Acaba de chegar, embora com um pouco de atraso, o momento de contar brevemente o que foi feito no último semestre do ano passado e actualizar sobre o novo.
Como previsto a partir de 1 de Junho e depois de 1 de Julho respectivamente Sibonguile e Mário ingressaram no grupo dos internos da casa. Uma mudança devida em parte à difícil situação dos avós e para melhor preservar as duas crianças, como também o trabalho educativo feito com eles. Os dois, periodicamente cada 15 dias, visitam os avós e nas férias passam uns dias com eles. No mês de Agosto até Outubro, quando termina o ano lectivo, acolheram-se em casa dois irmãos, Pascoal e Fininha. A temporária estadia deles no grupo dos internos deveu-se à repentina mudança de residência da família para uma zona a cerca de 40 km da cidade. Assim foi feita a primeira experiência dum "pronto acolhimento" em casos de emergência: neste caso era permitir aos dois irmãos de acabar as aulas no entanto que a família mudava de residência e melhor ainda deslocava-se numa casa e terreno próprios. Esta é a realidade de muitas famílias do bairro que não são proprietárias dos terrenos onde vivem, mas simples guardas destes e em troca vivem nestas casas feitas muitas vezes com nenhum tipo de serviço e construídas com material precário (casas de caniço). Ao grupo dos externos juntou-se, sempre temporariamente, um rapaz de 15 anos, Manuel, irmão de Ana e Dalvo (vê o primeiro semestre), todos integrados neste grupo até o mês de Dezembro. Nesta maneira tivemos todos os dias, pelo menos por três meses, 15 presenças, de 9 internos e 6 externos. A estes juntam-se os 19 do grupo dos comunitários, no total fazem 34 crianças e pré-adolescentes que por 6 meses a casa acompanhou segundo a modalidade de cada grupo. No início deste novo ano o número redimensionou-se notavelmente e como também a pressão que se fez sentir no ano passado sobre a casa. No caso dos internos os dois irmãos Pascoal e Fininha voltaram aos cuidados da família na nova localidade, embora ainda estejam na lista do grupo dos comunitários e os apoiamos na escola ainda por este ano. Manuel, Dalvo e Ana nos finais do passado mês de Janeiro passaram para plena responsabilidade da família deles, como de programa. Por isso o grupo dos internos reduziu-se para 5 crianças e as duas mais velhas Hermínia e Albertina, e o grupo dos externos a 3. Este ano Hermínia é colaboradora da casa e tem a responsabilidade da cozinha, no entanto Albertina continua os estudos. É importante frisar que as duas são pilares importantes da casa, a presença delas é de irmãs mais velhas, mas também de duas jovens que assumem trabalhos e responsabilidades para o bom funcionamento de toda a família. O grupo dos comunitários está ainda em definição: desde o começo das aulas estamos a apoiar os filhos de 6 famílias, para um total de 17 crianças beneficiadas entre os 4 e 19 anos, conhecemos a todos, assim como bem conhecemos a situação de cada família. Criou-se uma colaboração directa com a Escola onde estudam as crianças da casa e onde chegam a maioria das crianças do bairro e não só. Com a Direcção desta concordou-se, para este ano, a ajuda a 18 crianças em material escolar e uniforme. Claramente é um pequeno grupo de crianças das mais em dificuldade. Outras actividades do 2010 foram: o apoio entregue a duas famílias para completar a construção da casa. O acolhimento de um ancião por maus tratos em família e agora reintegrado plenamente na mesma. A ajuda para comprar leite em pó e papinhas para 5 crianças até completar o primeiro ano de vida. O apoio oferecido a duas mães para iniciar uma pequena actividade de rendimento. Lembrar também dois momentos importantes da história da Ndangwini: a nossa participação ao encontro entre a Ministra da Mulher e Acção Social com as realidades de acolhimento da cidade de Maputo, em Agosto. A primeira visita na Casa da Directora da Mulher e Acção Social da cidade em Outubro. A preparação do primeiro esboço do regulamento interno da casa, os estatutos e o projecto educativo. Outras actividades acabaram de iniciar, delas vamos dar relato mais em frente. Para agora é tudo, a todos um grande Khanimambu e até logo.
Como previsto a partir de 1 de Junho e depois de 1 de Julho respectivamente Sibonguile e Mário ingressaram no grupo dos internos da casa. Uma mudança devida em parte à difícil situação dos avós e para melhor preservar as duas crianças, como também o trabalho educativo feito com eles. Os dois, periodicamente cada 15 dias, visitam os avós e nas férias passam uns dias com eles. No mês de Agosto até Outubro, quando termina o ano lectivo, acolheram-se em casa dois irmãos, Pascoal e Fininha. A temporária estadia deles no grupo dos internos deveu-se à repentina mudança de residência da família para uma zona a cerca de 40 km da cidade. Assim foi feita a primeira experiência dum "pronto acolhimento" em casos de emergência: neste caso era permitir aos dois irmãos de acabar as aulas no entanto que a família mudava de residência e melhor ainda deslocava-se numa casa e terreno próprios. Esta é a realidade de muitas famílias do bairro que não são proprietárias dos terrenos onde vivem, mas simples guardas destes e em troca vivem nestas casas feitas muitas vezes com nenhum tipo de serviço e construídas com material precário (casas de caniço). Ao grupo dos externos juntou-se, sempre temporariamente, um rapaz de 15 anos, Manuel, irmão de Ana e Dalvo (vê o primeiro semestre), todos integrados neste grupo até o mês de Dezembro. Nesta maneira tivemos todos os dias, pelo menos por três meses, 15 presenças, de 9 internos e 6 externos. A estes juntam-se os 19 do grupo dos comunitários, no total fazem 34 crianças e pré-adolescentes que por 6 meses a casa acompanhou segundo a modalidade de cada grupo. No início deste novo ano o número redimensionou-se notavelmente e como também a pressão que se fez sentir no ano passado sobre a casa. No caso dos internos os dois irmãos Pascoal e Fininha voltaram aos cuidados da família na nova localidade, embora ainda estejam na lista do grupo dos comunitários e os apoiamos na escola ainda por este ano. Manuel, Dalvo e Ana nos finais do passado mês de Janeiro passaram para plena responsabilidade da família deles, como de programa. Por isso o grupo dos internos reduziu-se para 5 crianças e as duas mais velhas Hermínia e Albertina, e o grupo dos externos a 3. Este ano Hermínia é colaboradora da casa e tem a responsabilidade da cozinha, no entanto Albertina continua os estudos. É importante frisar que as duas são pilares importantes da casa, a presença delas é de irmãs mais velhas, mas também de duas jovens que assumem trabalhos e responsabilidades para o bom funcionamento de toda a família. O grupo dos comunitários está ainda em definição: desde o começo das aulas estamos a apoiar os filhos de 6 famílias, para um total de 17 crianças beneficiadas entre os 4 e 19 anos, conhecemos a todos, assim como bem conhecemos a situação de cada família. Criou-se uma colaboração directa com a Escola onde estudam as crianças da casa e onde chegam a maioria das crianças do bairro e não só. Com a Direcção desta concordou-se, para este ano, a ajuda a 18 crianças em material escolar e uniforme. Claramente é um pequeno grupo de crianças das mais em dificuldade. Outras actividades do 2010 foram: o apoio entregue a duas famílias para completar a construção da casa. O acolhimento de um ancião por maus tratos em família e agora reintegrado plenamente na mesma. A ajuda para comprar leite em pó e papinhas para 5 crianças até completar o primeiro ano de vida. O apoio oferecido a duas mães para iniciar uma pequena actividade de rendimento. Lembrar também dois momentos importantes da história da Ndangwini: a nossa participação ao encontro entre a Ministra da Mulher e Acção Social com as realidades de acolhimento da cidade de Maputo, em Agosto. A primeira visita na Casa da Directora da Mulher e Acção Social da cidade em Outubro. A preparação do primeiro esboço do regulamento interno da casa, os estatutos e o projecto educativo. Outras actividades acabaram de iniciar, delas vamos dar relato mais em frente. Para agora é tudo, a todos um grande Khanimambu e até logo.
Ivete e Stefano
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