02/09/16

AS NOSSAS FÉRIAS

redacção das nossas férias

JULIETA
Na terça-feira fomos a Chibututuine e chegamos bem preparam o matabicho depois do matabicho fomos brincar e na quarta-feira conhecemos muitos lugares, conhecemos a igreja, conhecemos em casa do tio Antonio, gostei do dia das estrelas porque foi engraçado, gostei de estar entre a fogueira contaram historias engraçadas, gostei do tesouro corremos muito, gostei da casa. Gostei muito de passar ferias em Chibututuine.
Sobre a festa:
Eu gostei muito da festa, da pintura, gostei muito do Bar, tambem gostei muito da festa.

ERMELINDA
Eu fui a Manhiça e chegamos todos muito bem comemos e brincamos, depois almoçamos e tomamos banho e jantamos fomos  todos ir  dormir.  Gostei de brincar com as meninas, mas não gostei que nos mentiram sobre as estrelas  mas gostei do fogo, gostei de pintar e desenhar  e gostei do tesouro e tambem da festa,  tinha bar e muita coisa de comer.  O que não gostei foi de ir a casa mas  eu lavei a loiça e brinquei bastante.
Segunda-parte:
Eu gostei sobre o tesouro corremos muito e nos fizemos com colher e quando foi a vez de mana Beti nos cantamos e fomos onde estava mana Silvia e ultimo fomos onde estava papá. Brincamos e fomos onde estava o tesouro, cavamos e encontramos duas bolas.

LÁZARO
As feiras passei bem gostei de tudo menos de limpezas.
Para limpar casa de banho.  Foi a Manhiça.
A viagem foi ilegal até que doíam as minhas nádegas que de carro epa.
Brinquei com amigos jongamos até que da para ficar com os Pastores. O lugar onde estávamos tem carpintaria, mecânic,a  farmácia igreja. E tem lugar que para fazer artes de lutas para defender-nos.
Já no Quarto foi muito bem, porque éramos os mais velhos. Tinha sobre estes que peidavam e roncavam. Cada um cobriam manta dele. Que nada de outro levar perna colocar encima de outro.
E havia piada com outro mais foi bom parecia ferias de um mês mas foi uma semana .
Um dia fomos ficar uma fogueira havia alguém que fazia histórias e anedotas
E havia lugar grande bonito havia arvores grande, campos e machambas, gaiolas de patos galinha...                          
No jogo não avia batotais só havia moleza tivemos uma bola de Messi n 10 até brincamos de fazer de completar missões.

JOSÉ
As minhas ferias, começaram no sábado, eu no dia seguinte eu estava a organizar a minha pasta para eu, poder viajar  na , segunda-feira eu fui jogar a bola com, os meus amigos da zona, já na terça-feira as minhas ferias começaram bem, eu quando cheguei a chibututuine  gostei muito , gostei de conhecer os padres da casa e de conhecer  as  enfermeiras da casa ,e gostei de ver a paroquia , eu gostei de com viver com as pessoas da casa e de  com viver com os vizinhos da zona e de conhecer  o tio António  , e quando  fizemos o jogo de caça ao tesouro  na aquele dia corremos muito , andamos muito   e no dia mas engraçado foi o dia das estrelas no dia das estrela foi um dia mas engraçado de todos quando , nos informaram ,que   a estrelas ,na estrada eu acreditei mas quando eu peguei as estrelas foi tudo uma farsa foi tudo uma mentira todos nos acreditamos mas quando todos pegaram , ficaram desesperados o mas engraçado no quarto dos rapazes e que todos bufavam outros se faziam de fechar aporta do quarto para poderem bufar .

ESPERANÇA
Na sexta-feira vovô veio nos buscar e lá chegamos por volta das 19 horas e no sábado fomos comprar sapatos e no domingo fomos a igreja da machava e na segunda-feira chegou visita espanhola e terça-feira. Fomos a praia, saímos as 10 horas comemos frangos, batatas e tomamos sumo voltamos as 17 horas. Quarta-feira ficamos em casa, quinta-feira fomos a festa de aniversário da minha prima. E no sábado chegou o domingo visita da Sicília domingo fomos ao mimos Italiana de Missão Roque comemos frangos tomamos refresco chupamos sorvete comemos pipocas de simba só fomos meninas. Fomos para casa as 19 horas na outra semana ficamos em casa fizemos jogos de basquete bola, jogamos a bola brincamos de corridas, aprendi andar de bicicleta.   













   

30/08/16

NDANGWINI IN VIAGGIO


A Maputo a metà agosto si è chiuso, con delle prove difficilissime, il secondo trimestre scolastico; eravamo tutti abbastanza stanchi, i bambini di alzarsi all’alba per entrare a scuola alle 6 e mezzo, i ragazzi di studiare tutti i giorni con la paura dell’esame finale sul collo, e gli adulti stanchi di alzarsi alle 6 mezzo e di correre dietro alle preoccupazioni di tutti i giorni.
Per fortuna la scuola rimane chiusa per due settimane prima dell’inizio dell’ultimo trimestre; e così, casa Ndangwini ne ha approfittato per fare un viaggio. Una vacanza, un’avventura, una scoperta, una storia, una prova. Tutti insieme, per quattro giorni, mangiare, dormire, giocare, ridere, parlare, scherzare, litigare, decidere farsi il bagno, vestirsi, lavare i piatti, colorare festeggiare, tutto tutti insieme.
Abbiamo lasciato il quartiere di Magoanine in ventisei, di mattina presto e con le facce ancora addormentate, pieni di bagagli, di giochi, di cibo e di coperte e siamo partiti all’arrembaggio.
Destinazione: Chibututuine, un piccola comunità rurale nella provincia di Manhiça, a un’ora da Maputo. Obiettivo: divertirsi al massimo, e stare bene, il più possibile.
Anticipo solo che, al quarto giorno, alcuni bambini ci hanno chiesto di prolungare la vacanza di altre due settimane.
La “meninada”, i bambini, non hanno mai smesso di saltare e correre e giocare. Solo per riposare qualche ora alla notte si calmavano ma, anche nel sonno, c’era chi rotolava da un materasso all’altro, chi parlottava dormendo, chi russava nell’orecchio del vicino e chi accendeva la luce alle 4 di notte per cercare le ciabatte.
Chi non si è fermato veramente mai è stato il gruppo cucina, che con eroico entusiasmo e infinita energia ha acceso fuochi, bollito pentoloni di thè, sbucciato chili di patate, tagliuzzato montagne di verdura e spolpato decine di polli, senza sosta, di mattina di giorno e di sera. Una vera forza e anche del vero ingegno per riuscire a soddisfare tutte le pancine brontolanti. L’ultimo giorno le cuoche si sono addirittura inventate un forno a legna per cucinare una torta!
Il posto in cui siamo stati ospitati era molto accogliente, per dormire ci siamo raggruppati in tre stanze, due dei maschi e una delle femmine, e tra materassi condivisi e stuoie ci siamo entrati tutti, adulti e piccini. Poi c’erano dei begli spazi all’aperto per giocare, una tettoia di paglia sotto cui mangiare e giocare di giorno, un campo grande di sabbia per scorrazzare a volontà, un orto, due papere, cinque galline, e una sala al chiuso per cenare e giocare di sera.
Abbiamo cercato di approfittare di tutto al massimo, appena si poteva si giocava. Anche mentre facevamo la passeggiata nei campi verso casa di tio Toninho, che da un bastone e un buchetto per terra nasceva una storia e un inseguimento; anche mentre si aspettava da mangiare sotto la tettoia, che i bambini cominciavano a dipingersi la faccia di ogni colore.
Abbiamo fatto una vera caccia al tesoro con tanto di indizi, tappe, mappa e con un vero tesoro nascosto sotto la sabbia (in una buca scavata abilmente nella notte da Stefano e Ivete). Pure una caccia alle stelle abbiamo fatto, di notte e al chiaro di luna piena, abbiamo trovato un sacco di stelle che erano cadute, le abbiamo gettate in un fuoco esprimendo i nostri desideri e poi, accoccolati sulle stuoie intorno al fuoco e sotto alla luna, ci siamo raccontati un sacco di storie.
Per l’ultima sera abbiamo preparato una gran festa, tutti, ma proprio tutti, si sono impegnati durante il pomeriggio per organizzare la festa dei compleanni: chi grigliava polli e chi dolci, chi sceglieva la musica e chi tagliuzzava addobbi e decorazioni per la sala, chi dipingeva inviti e chi preparava il bar. E alla sera c’era una tavola imbandita di prelibatezze in una sala piena di festoni disegni e palloncini, i bambini esaltati e i dj’s che discutevano su quale musica mettere, il bar “da Reginaldo e Zulfa”, gestito appunto da due ragazzi, sempre pieno di nanetti in fila per rifornirsi di pop corn, bibite e caramelle. Tra danze, giochi e sfide abbiamo fatto la mezzanotte, e poi finalmente, ancora saltellanti e coi pop corn in mano, siamo riusciti a mandarli a letto.
Il giorno del ritorno nessuno voleva tornare, all’ora della partenza nessuno voleva partire, ma poi lo chapa è arrivato e la musica di Mr Bow che usciva dai finestrini ha convinto i bambini a saltare a bordo, e danzanti sui sedili, abbiamo fatto rientro a Maputo.

Non so i bimbi, ma io, per i tre gironi successivi, non ho mai smesso di sorridere.

18/04/16

A poesia está na rua

Alguns meninos da Casa Ndangwini contam o que é que fizemos na segunda feira passada.

O MENINO LÁZARO
Ontem foi um jornalista.
Era para fazer perguntas como um diálogo sobre o livro do José Craverinha.
Saber que José era um homem poeta que escrevia poemas falando das pessoas como animais!
Ele é um bom homem de Moçambique que vivia em Mafalala.
Ontem era para mencionar os actores que são poetas de Moçambique e era para resumir coisas que cada um deles fazia.
José Craverinha nasceu no dia 28 de Maio de 1922.
O José fez o livro de Karingana Wa Karingana e Xigubo.
Lázaro Delfina Meundane


JOSÉ CRAVERINHA
Ontem nós estudamos o José Craverinha.
E depois a tia Irene disse: “É para ir à estrada para saber o que ele fez quando ele ainda não tinha morrido”.
Ele fazia muitos livros de poesias.
Foi muito divertido, mas eu não perguntei nada porque tinha vergonha.
Ermelinda Carlos


UMA MENINA LÁ FORA
Ontem aqui na explicação a tia Irene nos pediu que fossemos até lá fora para pedirmos ás pessoas notícias do José Craverinha e do que ele fazia. As pessoas disseram que ele fazia livros de poesias.
A Ermelinda e o Lázaro nem perguntaram nenhuma pergunta.
Lá fora nos deram três nomes de escritores: Paulina Chiziane, Mia Couto e Baka Kossa.
José Craverinha era um poeta que vivia no bairro de Mafalala e nasceu o 8 de março de 1922 na ex cidade de Lorenço Marques.
Esperança Marta


20/03/16

BrincaFérias/GiocaVacanze

Nas três semanas que seguiram ao fim das aulas (dia 20 de Novembro) nos divertimos na realização de laboratórios práticos e manuais, que nos acompanharam com imaginação e criatividade no extraordinário mundo da reciclagem.
O como reutilizar o lixo foi o tema central das nossas actividade. Pedimos às crianças de trazer parte do material deitado como lixo para depois se tornar matéria prima para as actividades, como garrafas de plástico, papel de qualquer tipo, caixas, rolos de papel higiénico, pauzinhos dos chupa-chupa e mais.

Projecto Setem: sempre em caminho

É certamente o projecto com o qual a Casa Ndangwini tem uma enorme dívida de gratidão. Basta pensar no facto de que, mesmo que o projecto te...