A proposta Ndangwini diz respeito ao desejo de ser uma ajuda concreta para a criança e de consequência para a comunidade e em particular à família.
Com palavras mais simples o objectivo geral é:
a ajuda e promoção da vida e crescimento da criança no seio da família e a colaboração com esta última para desenvolver e promover o seu papel na comunidade.
Em particular tem:
o acolhimento das crianças órfãs numa família e/ou acompanhamento delas nesta;
a ajuda a criança desamparada e/ou doente;
a promoção dos direitos da criança no seio da família e da comunidade civil;
a colaboração com as famílias em situações de precariedade e de abandono que comprometem o crescer ou pior a mesma vida dos filhos.
Eis o projecto Ndangwini, em síntese na sua realização concreta, em dois momentos que podem ser simultâneos:
a realização da primeira experiência de casa-família (ndangwini),
a criação de mais casas-famílias (mindangwini).
Numa primeira fase temos uma experiência guia, já em parte em curso, e que tem o escopo principal de avaliar a sua possível realização concreta em território e dar início a uma colaboração com as autoridades civis e
a comunidade local. A segunda fase entende abrir a experiência da casa-família a outros em maneira mais organizada e oficial. Como escopo desta segunda fase temos também a formação de um órgão de acompanhamento, de apoio e de controlo das famílias que aceitam uma criança na sua casa (Grupo Ndangwini ou Associação Ndangwini).
Em concreto já esta experiência, de abrir as portas de uma casa e de uma família para quem não tem família nem casa, teve um seu início com o acolhimento de duas órfãs, desde o Julho de 2002, no bairro de Magoanine B da cidade de Maputo. Aqui, para agora, se quer implementar e limitar a nossa acção e obra (actualmente a casa hospeda cinco órfãos e ajuda outras crianças em regime de semi-internato).
Uma ndangwuini não é um centro ou um colégio é, de facto, o espaço vital da família e da casa onde a criança pode crescer como de direito.
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