Tenho lido de algum lugar que todas as coisas importantes e/ou bonitas, para o ser de verdade encontram no seu caminho obstáculos e invejas. Somos de incomodo para alguém? Por isso quer dizer que estamos na estrada certa? Só esperamos que o percurso tenha um final próximo e favorável.
No entanto, continua-se a trabalhar com determinação, também porque nunca paramos, nem com a paragem da Casa do acolhimento das crianças externas durante a pandemia, nem com a paragem da Casa como centro, nem com a falta de reconhecimento. A Casa tem sempre vindo de qualquer forma trabalhando, transformando as modalidades de intervenção no campo, ao lado das famílias, indo às casas delas, criando novas modalidades de participação que, embora com fadiga, procura-se tentar apreender e partilhar. Eis assim a proposta em desenvolvimento de fazer que as famílias de beneficiárias se transformem em associadas, criando o grupo das famílias da associação, com respectivos representantes e voz para chegar a dar a conhecer as próprias propostas e desejos. Eis o grupo dos adolescentes da Casa, os grupos de teatro, para um momento de agregação e lazer diferente e são. Eis o continuo trabalho das educadoras e das operadoras sociais que se encarregam do difícil fardo de semear esperanças e oportunidades. E no fim o grupo dos sócios que permitem a existência duma vida associativa que a sua maneira continua a proposta ndangwini.
Tudo graças também a quem, ao contrário, apoia a Casa, quem a pouco tempo, quem até desde anos, quem conhecendo diretamente, quem pelo testemunho de outros que viram e apoiam a proposta Ndangwini. A todos Vocês... Imensa gratidão!
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